Muita história e tecnologia estão por trás das lentes de contato que são usadas hoje. São resultado de séculos de evolução. Foi um longo caminho para produzirmos as lentes tal qual elas são concebidas atualmente. Que tal conhecer um pouco dessa história?
Tudo começou com Leonardo da Vinci
O primeiro esboço do que viria a ser a lente de contato veio a partir de uma ideia do gênio italiano Leonardo da Vinci, no ano de 1508. E, até chegarem ao que são hoje, as lentes passaram por uma enorme evolução.
Porém, somente em 1887 as lentes de contato ganharam um formato semelhante ao de hoje. A invenção, batizada de “lente escleral”, era feita de vidro e cobria toda a esclera, que é o “branco dos olhos” (razão do nome). No entanto, extremamente desconfortável, só permita poucas horas de uso.
A partir de 1930 o plástico entra em cena viabilizando novas abordagens, até chegarmos à criação da lente da córnea, o tipo mais comumente usado até os dias de hoje.
No entanto, sem permitirem o fluxo de oxigênio para os olhos, mesmo tendo seu tamanho reduzido, seu uso por longos períodos ainda era inviável.
Mas essa realidade iria mudar com a introdução do silicone hidrogel, em 1998. Mais confortáveis do que as rígidas, as lentes gelatinosas também têm uma permeabilidade ao oxigênio maior. Porém, outra opção de lente rígida plástica permeável ao oxigênio seria inventada mais tarde.
Atualmente as lentes se encontram em três classes de materiais:
- Gelatinosas
- Híbridas
- Rígidas
Veja a seguir como são produzidas as lentes de contato
Lentes de contato gelatinosas
São produzidas através de um processo de corte em torno ou moldagem por injeção.
No caso do corte por meio de torno, os discos de hidrogel ainda não hidratados são montados individualmente em eixos de fiação e são moldados com ferramentas de corte de precisão controladas por computador.
Depois que as superfícies dianteira e traseira são moldadas com a ferramenta de corte, a lente é então removida do torno e hidratada para amolecer. Em seguida, passam por testes de qualidade.
Já na moldagem por injeção, o material da lente de contato macia é aquecido até um estado fundido, e é então injetado em moldes projetados por computador sob pressão. As lentes são então rapidamente resfriadas e removidas dos moldes. As bordas são polidas e alisadas, e então é feita a hidratação. Em seguida são feitos testes para garantir a qualidade do produto.
Lentes rígidas
Sua produção é feita sob medida de acordo com as especificações fornecidas pelo médico oftalmologista e, portanto, são mais caras do que as lentes gelatinosas.
A personalização é necessária para as lentes rígidas, pois elas mantêm sua forma e não se adaptam ao olho como as flexíveis.
Elas são feitas através de um processo de corte em torno de precisão computadorizado, semelhante ao usado nas gelatinosas. Mas geralmente elas são enviadas secas para o oftalmologista.
O médico, em seguida, embebe as lentes em uma solução antes de dispensá-las. Esta solução “condiciona” as superfícies das lentes para maior conforto de uso.
Lentes híbridas
Estas lentes têm uma zona ótica central feita de plástico rígido permeável a gás, cercada por uma borda feita de hidrogel.
As lentes híbridas são feitas de forma similar às lentes de contato gelatinosas, com a diferença dos discos centrais em plástico rígido RGP cortados por meio de um torno.
Em seguida, esse material é envolvido por outro, composto de polímeros plásticos hidrofílicos (o mesmo das lentes gelatinosas), não hidratado.
Os dois materiais são ligados através de um processo de fusão que se utiliza de tecnologia específica que garante a fixação dos materiais. Após esse processo, a lente é novamente recortada e, por fim, hidratada.
Como vimos, muito estudo e tecnologia foram empregados ao longo dos anos. No entanto, seja qual for o tipo, uma coisa é imprescindível: a escolha de lentes de contato de qualidade.
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